Depois de ler cinco livros sobre alimentação saudável e de entrevistar cinco especialistas em doenças crónicas, a jornalista Susana Lúcio ficou convencida do impacto que uma alimentação rica em vegetais, fruta e peixe tem no bem-estar. Mudar de hábitos também não parece ser difícil, de acordo com as histórias de vida que a repórter recolheu. “Foi regressar à dieta mediterrânica que as nossas mães nos obrigavam a comer quando éramos crianças”, garantiu-lhe Sérgio Fonseca, de 55 anos, que deixou as batatas e os bifes fritos e as bebidas brancas depois de sofrer um enfarte em 2020 que lhe pôs a vida em risco. “Não deixei de gostar de batatas fritas, mas agora não as posso comer. É simples”, disse. Para evitar ter de chegar a esse ponto, nada melhor do que ler o tema de capa desta edição.

Regresso às origens

Na estreia da rubrica “Na Minha Terra”, em que pedimos a figuras públicas para voltarem ao lugar onde cresceram, o deputado liberal Carlos Guimarães Pinto falou com o jornalista Alexandre R. Malhado sobre a sua vida em Paramos, Espinho. Com o pedido de entrevista, o parlamentar foi ao baú à procura de fotografias da época e apercebeu-se de que não tem muitas imagens de infância.

“Não tirávamos muitas fotos em Paramos. Os rolos eram caros”, justificou. Mas as que tem são memoráveis, como a que partilhou com a SÁBADO, tirada no carnaval de 1988, vestido de vareiro, pescador de Espinho.

Maior mausoléu da Europa

Quando chegou ao cemitério dos Prazeres, numa manhã de quinta-feira, a jornalista Sónia Bento tinha à espera o historiador Licínio Fidalgo, que levava com ele a enorme chave de ferro do mausoléu dos duques de Palmela. Durante quase três horas o também coordenador do cemitério explicou todos os detalhes daquele que é o maior monumento funerário da Europa, concluído em 1849 e que pertence à câmara de Lisboa desde 1997: ao todo, o jazigo dos Palmela tem 180 corpos sepultados, tanto na capela como na cripta e está decorado com obras de arte únicas de escultores célebres.

Surfista com medo do mar

O jornalista Carlos Gonçalo Morais encontrou-se com Tiago Pires – mais conhecido por Saca – no restaurante que o surfista tem na Ericeira. Como a esplanada estava em obras, a entrevista teve de ser feita no interior para que o ruído não afetasse a qualidade do som. Mas apesar de ser o primeiro dia de verão, a chuva acabou por suspender as obras, bem como o ruído. E assim o surfista pode falar calmamente sobre o medo que tinha do mar e revelar uma boa nova: no fim do ano será pai pela terceira vez. Muitos parabéns.

Boa semana. ●