Cofina

CEREBRAL

João Almeida mostra-se mais experiente que em 2020 e 2021, encetando estratégia adequada

ALEXANDRE REIS

çO Giro cumpriu ontem mais um dia de descanso, com João Almeida a partir hoje no 2º lugar da geral, na ligação entre Pescara e Jesi (196 km). A posição do jovem de A-dos-Francos, de 23 anos, não deixa ninguém indiferente, ao ponto do espanhol Mikel Landa (Bahrain) considerá-lo “um sério rival.” Já o antigo ciclista José Azevedo, 5º na Volta a Itália de 2001, também não poupa elogios ao corredor da Emirates. “Depois do que vimos, considero o João um sério candidato ao pódio. Não devemos colocar a fasquia muito alta para não haver deceção. Quem me dera que ganhe, tudo é possível, tem andado bem e no crono ganhou tempo a todos os rivais”, analisou José Azevedo a Record, também ele um especialista em provas de três semanas. A capacidade de resistência de João Almeida na subida ao Blockhaus demonstra que está mais experiente que em 2020 (foi 4º e andou 15 dias na liderança) e 2021 (6º). “Defendeu-se muito bem no Etna e na última etapa ficou à beira da camisola rosa. Apesar da liderança ser um objetivo, foi bom não vestir a rosa, porque o desgaste seria maior. Com Juan Pedro López na liderança, a Trek vai ter de assumir a corrida, sofrerá maior desgaste, tanto a equipa como o líder, que tem de se desdobrar todos os dias em entrevistas e outros protocolos”, explicou Azevedo. Para o vilacondense, Almeida tem aprendido: “Sabe gerir as forças, conhece-se melhor, mantém o seu ritmo, regulando distâncias. Não tem equipa talhada para a montanha, mas tem Rui Costa ao lado, que poderá ser uma peça importante.”*

JOSÉ AZEVEDO ANALISA O 2º DA GERAL: “FOI BOM NÃO VESTIR JÁ A CAMISOLA ROSA, PORQUE O DESGASTE SERIA MAIOR”

MODALIDADES

pt-pt

2022-05-17T07:00:00.0000000Z

2022-05-17T07:00:00.0000000Z

http://quiosque.medialivre.pt/article/282329683542396

Cofina