Foi ao telefone, com a companheira de Dois às 10, Maria Botelho Moniz, que, na manhã de terça-feira, dia 4, Cláudio Ramos descansou os espectadores da TVI. “Só queria que as pessoas soubessem que estou bem. Já passou, foi um susto.” O apresentador referia-se ao seu internamento “de urgência” no hospital, noticiado nesse mesmo dia pelo Correio da Manhã, na sequência de um problema de coração que vem de longe e que obrigou a uma cardioversão elétrica. Cláudio, recorde-se, sofre de fibrilhação auricular, uma espécie de arritmia que leva a batimentos cardíacos descompassados e rápidos. Pode ser tratada de forma química. Mas, caso esse método falhe, explicou o alentejano a Maria, é preciso recorrer a outros métodos para “evitar o pior”. “Nunca mais tive, mas voltou a acontecer este fim de semana. Já estou em casa, estou bem”, concluiu, agradecendo aos espectadores a preocupação.

SEM RAZÕES PARA SOFRER

A verdade é que, problemas congénitos à parte, Cláudio Ramos não tem razões para andar stressado. As teorias que têm circulado nos “mentideros” televisivos em torno da remodelação das manhãs da TVI, não o têm como protagonista. A TV Guia sabe que a saída do apresentador desse horário terá sido equacionada, mas não deverá acontecer. O alentejano garante as condições para permanecer, embora o formato vá sofrer alterações em breve.